Qualidade de Vida no Trabalho

Artigo 2: QVT e Exercício Físico

Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e o Impacto do Movimento Estratégico

Análise Profissional: Educação Física e Gestão de Pessoas | Data de Referência: Outubro/2025

A Relação Direta entre Atividade Física e Produtividade

A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é um conceito multidimensional que abrange desde o ambiente físico até o bem-estar psicológico dos colaboradores. Estudos recentes têm reforçado a hipótese de que a inclusão de rotinas de atividade física influencia positivamente os indicadores de QVT, servindo como um mitigador dos efeitos nocivos de um ambiente laboral sedentário e estressante.

Mecanismos de Ação

O exercício físico opera como um catalisador para a melhoria da QVT através de vias fisiológicas e psicossociais:

  1. Redução do Estresse Ocupacional: A atividade física modera a resposta do corpo ao cortisol (hormônio do estresse), permitindo que o indivíduo gerencie melhor a pressão diária.
  2. Aumento do Foco e da Função Cognitiva: Um corpo mais oxigenado e metabolicamente saudável tende a apresentar melhor capacidade de concentração e tomada de decisão, impactando a performance profissional.
  3. Melhora da Saúde Física Prevenindo Absenteísmo: A prevenção de doenças musculoesqueléticas e metabólicas reduz o número de faltas e afastamentos por motivos de saúde.

Implicações para Programas Organizacionais

Embora a correlação seja forte, a simples oferta de programas de atividade física em empresas não garante automaticamente um aumento na QVT se não houver engajamento e percepção de valor pelo colaborador. Programas bem-sucedidos integram a atividade física de forma flexível, respeitando a autonomia do indivíduo e oferecendo opções variadas, como pausas ativas, ginástica laboral e incentivo ao deslocamento ativo (ex: uso de escadas).

Recomendação Profissional

Para os gestores de RH e Saúde Ocupacional, a integração da promoção da atividade física deve ser vista como um investimento estratégico, e não um custo acessório. A mensuração dos resultados através de indicadores subjetivos (pesquisas de satisfação) e objetivos (níveis de absenteísmo) é crucial para validar e aprimorar essas intervenções.


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